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Entidades da PC/RS dão início ao processo de negociação com Governo

A UGEIRM participou, nesta quarta-feira (08), da reunião na Casa Civil que deu início ao processo de negociação com o governo do estado. Além da UGEIRM, a reunião contou com a participação da ACP-RS, Sinpol-RS e ASDEP. Os (as) deputados (as) estaduais Leonel Radde (PT), Nadine Anflor (PSDB) e Delegado Zucco (Republicanos), que fizeram a intermediação entre as entidades e o governo, também participaram da reunião. Por parte do governo, estavam presentes o Secretário da Casa Civil, Arthur Lemos, o Secretário de Segurança, Sandro Caron, a Secretária de Planejamento, Governança e Gestão, Danielle Calazans, e o Chefe de Polícia, Delegado Fernando Sodré.

As entidades apresentaram as principais reivindicações da pauta da categoria. Entre elas, estão a reposição salarial imediata, a publicação das promoções ainda neste semestre, a equiparação salarial dos Comissários com os Capitães da Brigada Militar, a Paridade e a Integralidade para os policiais que ingressaram até 2020 e a convocação de todos os aprovados no último concurso da Polícia Civil. Os representantes do Governo receberam a pauta das entidades e se comprometeram em analisar, detidamente, todos os pontos da pauta e realizarem uma nova reunião no prazo de um mês, para dar prosseguimento no processo de negociação. Quanto às Promoções e a equiparação com os Capitães da BM, o governo se comprometeu a fazer um estudo do impacto financeiro.

Para o Presidente da UGEIRM, Isaac Ortiz, “esse foi um primeiro passo para nossa negociação. O fato do governo nos receber e se dispor a negociar, já é um avanço. Sabemos que o processo não será fácil e será preciso a mobilização da categoria e uma pressão por parte do próprio parlamento. A volta da tributação da gasolina, representa um aumento na arrecadação do governo e possibilita que o governo possa atender alguns dos pontos da nossa pauta. A concessão da reposição salarial é uma questão de justiça. Os altos escalões dos poderes tiveram seus salários reajustados, não se justifica que aqueles que atendem diretamente a população, continuem com seus salários congelados experimentando perdas salariais cada vez maiores”.