Entidades pedem apoio da bancada do PDT contra PLC 206/15

IMG_1916As entidades da Segurança Pública do estado manifestaram-se contra o Projeto de Lei Complementar (PLC) 206/2015, nesta terça-feira (30), junto à bancada do PDT na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. Em reunião proposta pelo Vereador Delegado Cleiton, os diretores da UGEIRM Sindicato, Sinpol-RS, Abamf, Abergs, Sindiperícias-RS, AOFSBM, ASSTBM, AMAPERGS e FERPMBM-RS falaram para os deputados Eduardo Loureiro, Juliana Brizola, Ciro Simoni, Dr. Basegio e Gilmar Sossella que não vão aceitar que os servidores públicos paguem a conta da crise do estado, nem qualquer retirada de direitos.

Projeto impossibilita reajustes, promoções e nomeações

O PL 206/2015 é uma das medidas de austeridade lançadas pelo governador Sartori neste mês. A emenda estabelece normas de finanças públicas, no âmbito do Estado, voltadas para a responsabilidade da gestão fiscal, o que limita gastos com pessoal. A medida, na prática, pode colocar em risco o pagamento das parcelas de reajuste do subsidio, pautadas durante o governo passado e aprovadas em lei. Demais despesas com pessoal, como promoções e novas nomeações estariam, também.

IMG_1925Para o presidente da UGEIRM Sindicato, Isaac Ortiz, a posição do governo está bem clara. Ele penaliza a Segurança Pública, aplicando uma dura política de contingenciamento. No entanto, temas como  a sonegação e as isenções fiscais, permanecem intocados. “Se esse projeto for aprovado, o serviço público pode, a médio prazo, entrar em colapso.  O governo do RS elegeu os servidores públicos como os vilões da alegada crise das finanças públicas, quando todos sabemos que os grandes motivadores dos problemas de caixa do estado são outros”, finaliza Ortiz.

A UGEIRM convoca a todos os policiais civis gaúchos a somarem à marcha pela segurança pública no dia 07 de julho em Porto Alegre. “Precisamos demonstrar a nossa indignação com os desmandos do governo, os  servidores públicos não são o problema, mas a solução da crise estrutural do estado”, afirma Fábio Castro, vice-presidente do sindicato.