Inclusão de Policiais Civis nas prioridades de vacinação é vitória da categoria

O Ministério da Saúde, através de uma Nota Técnica, alterou a ordem das prioridades de vacinação para a Covid-19. Com isso, na definição da Nota Técnica, ficam contemplados os trabalhadores da Segurança Pública “envolvidos nas ações de vigilância das medidas de distanciamento social com contato direto e constante com o público, independentemente da categoria”.

A deliberação do Ministério da Saúde é um avanço evidente. Os Policiais Civis que estão envolvidos com a manutenção das regras de distanciamento social serão vacinados, com certeza. Porém, não está claro, ainda, como ficará o restante da categoria. O vice-governador divulgou um vídeo, nesta quarta-feira, informando que o governo do estado fará um estudo para determinar como se dará a vacinação da categoria no nosso estado. É importante lembrar, que seis estados já deliberaram pela vacinação de todos os policiais.

A UGEIRM defende que toda a categoria seja vacinada. Afinal, todos os policiais civis estão diariamente em contato com a população, seja nas ações de rua ou nas Delegacias de Polícia, que continuam recebendo o público e, principalmente, os presos, que continuam lotando as suas celas.

A direção da UGEIRM permanecerá pressionando para que a vacinação seja efetivada, para toda a categoria. A vitória de hoje, é resultado dessa mobilização, que iniciou já em dezembro de 2020, quando foi enviado um ofício do sindicato, aos Ministérios da justiça e da Saúde, solicitando a alteração da ordem de vacinação. Todos os contatos feitos com os parlamentares, com os ministros do governo Bolsonaro, além da mobilização da UGEIRM em conjunto com a Cobrapol, na grande carreata do dia 22, culminaram com a pressão dos governadores sobre o governo federal. É importante também, lembrarmos que o posicionamento firme do Prefeito de Bagé, Divaldo Lara, que vacinou os Policiais, acelerou esse debate nos governos estadual e federal. Portanto, sabemos que o único caminho para garantir a vacinação de toda a categoria, é mantermos a mobilização e a pressão sobre o governo.