Servidores Públicos Estaduais realizarão ato público unificado por reposição salarial
A direção da UGEIRM convoca os(as) policiais civis para participar do ato público unificado, convocado pela Frente dos Servidores Públicos do RS (FSP/RS), no dia 16 de maio. A manifestação terá como principal reivindicação a reposição salarial de 12,14%, para todos os servidores públicos estaduais. A concentração acontecerá a partir das 9 horas, na frente da sede do IPE Saúde (Av. Borges de Medeiros, 1.945), com caminhada até o Palácio Piratini. Além do reajuste salarial, os servidores cobrarão melhores condições de trabalho e a garantia da qualidade dos serviços públicos que são fundamentais para a sociedade gaúcha, como Segurança, Educação, Saúde e Assistência Social.
A maior parte dos servidores estaduais acumulam perdas de aproximadamente 70%, desde o início do governo Eduardo Leite, segundo o INPC/IBGE. A reposição salarial de 12,14% busca repor uma parte dessas perdas e promover uma recomposição mínima do poder de compra dos salários dos trabalhadores que garantem, diariamente, a prestação de serviços essenciais para a população gaúcha
O Presidente da UGEIRM, Isaac Ortiz, convoca todos os policiais civis a participarem do ato unificado: “é fundamental que os policiais civis tenham uma grande participação na manifestação do dia 16 de maio. Precisamos mostrar à população que, por trás dos excelentes números da segurança pública, temos uma categoria esgotada com a sobrecarga de trabalho, com salários defasados e péssimas condições de trabalho. Vamos para às ruas mostrar, para a sociedade, a Polícia Civil que não vemos na propaganda de Eduardo Leite”.
O Vice-presidente da UGEIRM, Fabio Castro, reafirma a necessidade da participação da categoria e informa que “a direção do sindicato fará uma reunião que definirá como será a mobilização dos policiais civis no interior do estado, no dia da mobilização em Porto Alegre”.
Os servidores públicos precisam defender o IPE-Saúde
Outro ponto importante do protesto do dia 16 de maio, é a grave crise que atinge o IPE Saúde, plano que atende mais de 1 milhão de pessoas — incluindo servidoras(es), aposentadas(os) e seus familiares. O governo Eduardo Leite realizou uma grande reforma no IPE-Saúde, aumentando a contribuição dos servidores, sem que isso tenha refletido na melhora do atendimento aos servidores e no número dos médicos e hospitais credenciados.
É necessário que os servidores se manifestem em defesa do Instituto, exigindo que a administração do IPE-Saúde acelere o processo de novos credenciamentos e de melhora no atendimento aos servidores. É preciso, também, que a administração enfrente, de forma incisiva, os setores da saúde privada que tentam enfraquecer o IPE-Saúde, que é uma conquista dos servidores públicos e da sociedade gaúcha. A defesa de um IPE Saúde público, acessível e de qualidade é uma necessidade urgente, para quem dedica a vida ao serviço público.