Direção da UGEIRM reuniu com as entidades da PC/RS para traçar estratégias de luta pela restauração da Simetria
A UGEIRM participou, nesta quinta-feira (16) na Sede do Sinpol-RS, de uma reunião com o Sinpol-RS e a ACP-RS, onde foram traçadas as estratégias de luta para a restauração da simetria salarial dos Comissários de Polícia com os Capitães da Brigada Militar.
A avaliação das entidades é que o Governo, apesar de sempre se mostrar sensível à retomada da simetria, até agora não fez nenhum movimento concreto para que a mesma fosse restaurada. Já foi aberto um PROA, foram realizados levantamentos do impacto financeiro da medida e realizadas diversas reuniões com representantes do governo, porém, até o momento, nenhuma medida efetiva foi tomada por parte do governo.
Frente à inércia do governo, as entidades entendem que se faz necessária uma forte mobilização que pressione a administração e sensibilize o legislativo para uma intermediação com o Executivo. Para alcançar esse objetivo, as entidades traçaram como estratégia agendar reuniões, o mais rápido possível, com os vários setores do governo, como a Secretaria de Segurança Pública, a Casa Civil e a Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão, pedindo uma definição dos passos que serão dados em direção a uma solução definitiva para essa demanda.
Além das ações junto ao Executivo, as entidades também pedirão uma reunião com o novo Presidente da Assembleia Legislativa, deputado Pepe Vargas (PT/RS), que assumirá no final do mês e janeiro. Também serão realizadas novas reuniões com os líderes das bancadas da Assembleia Legislativa, inclusive dos partidos governistas, que, em reuniões anteriores, já haviam declarado apoio à essa demanda dos Policiais Civis. O objetivo é que esses parlamentares pressionem o Governador, para que seja encontrada uma solução definitiva que corrija a distorção causada com o fim da Simetria dos Comissários com os Capitães da BM.
O Presidente da UGEIRM, Isaac Ortiz, destaca que “o momento para pressionar o Governo é agora. Nesse ano não ocorrerão eleições e o governo não terá nenhum motivo para não corrigir a grande injustiça cometida com o fim da simetria. O impacto financeiro, já comprovado, dessa medida no caixa do governo é pequeno, frente ao que representará de ganho para os policiais civis. A direção da UGEIRM prosseguirá pressionando o governo e articulando para que se encontre uma solução definitiva para essa demanda”.