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Escala de 24X72 na DPPA de Bagé representa sério risco para os policiais civis

Os(as) Policiais Civis da DPPA de Bagé estão passando pelo mesmo problema que tem afetado diversas delegacias do nosso estado. O cumprimento da escala 24X72, pelos plantonistas, tem representado um sério risco para a saúde física e mental desses servidores.

A cidade de Bagé é uma das maiores do interior gaúcho, com uma população de quase 120 mil habitantes. A demanda da Polícia Civil tem crescido de forma acelerada na cidade, que atende, além da população de Bagé, as ocorrências de cidades vizinhas como Aceguá, Candiota e Pinheiro Machado no horário noturno. No último ano foram registradas mais de 11.000 ocorrências e lavrados mais de 400 flagrantes pelos plantonistas da DPPA. Essa grande demanda de trabalho torna a escala de 24X72 ainda mais desumana.

A escala de 24X72 é uma excrecência que precisa ser extinta da Polícia Civil do nosso estado. Não existe justificativa para a sua existência, quando o próprio Chefe de Polícia já se manifestou contrário à sua realização. O fim da escala é uma demanda histórica da UGEIRM, que já expressou a sua posição em várias reuniões com o Governo e a Chefia de Polícia. No último ano, a direção do sindicato recorreu ao Judiciário, pedindo uma mediação para que fossem encontradas soluções para problemas semelhantes, ocorridos nas Delegacias de Marau e de Uruguaiana. A UGEIRM pretende tomar a mesma medida em relação à DPPA de Bagé, recorrendo à mediação do Judiciário.

O Vice-presidente da UGEIRM, Fabio Castro, informa que “o sindicato, novamente, vai cobrar da administração o fim dessa escala e uma solução urgente para o caso da DPPA de Bagé. Os colegas não podem mais ficar submetidos a essa situação. É a saúde deles e o atendimento à população que estão em perigo. É preciso que sejam tomadas medidas imediatas para que esse absurdo seja sanado”.