Enquanto arroz e gasolina subiram 40% em um ano, salários da PC estão sem reajuste há dois anos

Os índices de inflação de julho de vários produtos, principalmente no setor de alimentação, divulgados nesta segunda-feira (09), demonstram o nível de perda salarial enfrentada pelos Policiais Civis gaúchos. Vários índices assustam quem está sem reajuste há mais de dois anos, como os (as) Policiais Civis gaúchos (as). O óleo de soja, por exemplo, teve um aumento de 84,3% em 12 meses, enquanto o gás de cozinha teve um reajuste de até 40%. No setor de alimentação, que pesa no bolso de qualquer pessoa, o repolho subiu 44,2%, o tomate 43%, o feijão fradinho 42,4% e o arroz 39,7%, por exemplo.

Diante dessa escalada impressionante da inflação, não é mais possível que o governo faça vista grossa à situação dos salários dos Policiais Civis gaúchos. São mais de dois anos sem reajuste e uma inflação que corrói, diariamente, o nível de vida desses profissionais que foram fundamentais no combate à pandemia. Enquanto os Policiais Civis, arriscam suas vidas para garantir a segurança da população, suas famílias têm que lidar diariamente com a perda do poder de compra dos seus salários.

A UGEIRM já encaminhou ao governo do estado, a reivindicação de abertura imediata de uma Mesa de Negociação salarial com o sindicato. O Presidente da UGEIRM, Isaac Ortiz, ressalta que “a negociação salarial é um direito de qualquer trabalhador. O que estamos reivindicando ao governador Eduardo Leite, é que ele cumpra com seu compromisso de campanha, de manter a porta do Palácio Piratini sempre aberta à negociação com os servidores públicos. O que a UGEIRM reivindica, é o diálogo, como sempre foi defendido pelo governador Eduardo Leite. Queremos saber porque, mesmo com aumentos recordes de arrecadação e inflação recorde, o governo se nega a discutir a reposição salarial dos Policiais Civis”.