UGEIRM convoca Operação Padrão contra a PEC 241 e o PLC 257
Nos dias 21 e 22 de setembro, a COBRAPOL (Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis) e várias Centrais Sindicais, estão convocando dois dias de mobilização em todo o país, contra ao PEC 241 e o PLC 257.
A UGEIRM está convocando os Policiais Civis gaúchos para realizar dois dias de Operação Padrão em protesto contra esses dois projetos do governo Temer/PMDB. A PEC 241 congela, durante 20 anos, os investimentos em Educação, Saúde, Segurança Pública e Saneamento Básico, restringindo esses investimentos à variação da inflação do ano anterior. Isso significará um total desmonte dos serviços públicos, além de congelar os salários e proibir as contratações de novos servidores. O objetivo com essa PEC é retirar recursos da saúde, educação e segurança pública, direcionando esses valores para o pagamento dos juros da dívida pública, que já consome quase a metade do orçamento da União.
Outro objetivo desses dois dias de mobilização é barrar o PLC 257. Esse Projeto de Lei, que já está em tramitação no Congresso Nacional, é uma imposição do governo Temer/PMDB aos governadores em troca da renegociação da dívida dos estados com a União. Pelo projeto, em troca da renegociação da dívida, os governos estaduais terão que se submeter a um ajuste fiscal profundo, com corte de gastos e investimentos, revisão das aposentadorias do setor público, fim da contratação de servidores e adesão à PEC 241. Com esse projeto, o governo Temer/PMDB manda um recado claro aos governadores: parem de gastar com o serviço público para pagar os credores da dívida. Essa é a prioridade. Diminuam o Estado, o alcance do Estado, os serviços à população, sucateiem a segurança pública e paguem a dívida.
O Presidente da UGEIRM, Isaac Ortiz, chama os policiais para a realização da Operação Padrão, em protesto contra esses projetos. Para Ortiz “essa é a hora que os policiais têm que se mobilizar. O governo Temer/PMDB pretende promover um grande ataque aos direitos dos trabalhadores, com ataque à aposentadoria dos servidores, incluindo os policiais, congelamento das contratações e um desmonte dos serviços públicos nunca visto no nosso país. Se a categoria não se mobilizar agora, veremos acontecer, em Brasília, um ataque muito maior do que assistimos durante o governo Sartori/PMDB aqui no Rio Grande do Sul. O PMDB já destruiu a segurança pública, a saúde e a educação aqui no nosso estado, agora quer fazer o mesmo no país inteiro. Nões não podemos deixar que isso aconteça”.