Policiais vão parar contra a reforma da Previdência no dia 13 de maio

A União dos Policiais do Brasil (UPB) está convocando para o dia 13 de maio, um Dia Nacional de Protestos das Polícias contra a reforma da Previdência. Aqui, no Rio Grande do Sul, a UGEIRM e o SINPOL-RS estão convocando os Policiais Civis a paralisarem suas atividades a partir das 13 horas, quando haverá um ato na frente do Palácio da Polícia em Porto Alegre. A paralisação se estenderá até as 18 horas, por todo o estado.

O Dia Nacional de Protestos, faz parte de uma série de atividades contra a reforma da Previdência, que tramita no Congresso Nacional e atinge diretamente os profissionais da segurança pública. Além do não reconhecimento das características próprias da atividade policial, como o risco de morte, a proposta traz a possibilidade do estabelecimento de uma alíquota extra de até 8%, que significará uma diminuição salarial para os (as) policiais de todo o país. Outro ponto que atinge os (as) policiais e, por consequência, a segurança pública, é o não estabelecimento de uma regra de transição para a implementação das novas regras de aposentadoria. Além disso, com o estabelecimento de um gatilho para o estabelecimento da idade mínima de aposentadoria, em breve, teremos uma força policial extremamente envelhecida, com sérias dificuldades de garantir a segurança da população.

Como será o funcionamento da Polícia Civil no Dia de Paralisação

1 – A paralisação começará às 13 horas e se estenderá até às 18 horas do dia 13 de maio;

2 – A concentração dos (as) Policiais Civis será em frente ao Palácio da Polícia;

3 – A orientação é para que não haja circulação de viaturas. Todas devem permanecer paradas no órgão a que pertencem;

4 – Não haverá cumprimento de MBAs, mandados de prisão, operações policiais, serviço cartorário, entrega de intimações, oitivas, remessa de IPs ao Poder Judiciário e demais procedimentos de polícia judiciária;

5 – As DPPAs e plantões somente atenderão os flagrantes e casos de maior gravidade, tais como: homicídios, estupros, ocorrências envolvendo crianças, adolescentes e idosos, Lei Maria da Penha, além daquelas ocorrências em que os plantonistas julgarem imprescindível a intervenção imediata da Polícia Civil.

6 – É fundamental mantermos o diálogo com a população, explicando os motivos da nossa paralisação e os danos que a reforma da Previdência trará para TODOS os trabalhadores. É preciso mostrar à população que a nossa luta é em defesa da segurança pública e do direito à aposentadoria para todos os trabalhadores.