Retirada de segunda arma de policiais civis é preocupante
A direção da Ugeirm/Sindicato vê com muita preocupação a determinação que prevê a devolução da segunda arma por parte dos policiais civis gaúchos. A medida representa um grande perigo para os policiais que, constantemente, enfrentam situações de grande risco e necessitam da segunda arma para sua própria segurança. Conforme o Inspetor Thiago Raldi, lotado no DENARC, o uso da segunda arma é uma medida extremamente importante se for levado em consideração a possibilidade de pane da pistola .40, armamento padrão da Polícia Civil. “Por mais cuidado que um policial tenha em relação a seu armamento, há sempre um risco. Trabalhar com apenas uma arma representa uma preocupação a mais para o policial quando tem que participar de operações ou qualquer outro trabalho na rua”, afirma Raldi.
Proibição da compra de novas armas
A determinação teve origem a partir da negativa, por parte do exército, da autorização para a aquisição de 700 novas pistolas para a PC. Esse armamento seria destinado aos agentes cuja nomeação deve ocorrer no mês de dezembro.
O exército brasileiro, órgão que possui a prerrogativa do controle do comércio de armas no país, alega que há excesso de armas cadastradas em nome da Polícia Civil e sujeita a autorização para a compra das armas à devolução, por parte da PC, de um número considerável de armamento em posse dos policiais em todo estado.
A Ugeirm se posiciona totalmente contrária à retirada da segunda arma dos policiais civis gaúchos, quem tem a obrigação de garantir a segurança da população e precisa ter total garantia para ter preservada a sua integridade física. Essa medida representa um risco adicional aos colegas. A ugeirm garante total empenho para que os policiais possam, novamente, ter direito a uma segunda arma.