Direção da UGEIRM discute reforma da Previdência com deputado Sanderson da PF

A direção da UGIRM esteve reunida, na tarde desta segunda-feira (11), com o deputado federal pelo PSL, Ubiratan Sanderson da Polícia Federal. A reunião contou, também, com a participação de dirigentes do SINPEF/RS (Sindicato dos Policiais Federais do RS). O tema principal do encontro foi a proposta de reforma da Previdência, que deve ser encaminhada ao Congresso Nacional ainda este mês, pelo governo federal.

Os representantes sindicais apresentaram ao parlamentar, a preocupação das categorias com as propostas que têm sido vazadas na imprensa, particularmente com os possíveis ataques a aposentadoria policial, com o fim da Paridade e da Integralidade da aposentadoria dos Policiais Civis e Federais. O deputado ouviu as ponderações e se colocou à disposição para servir de interlocutor das categorias policiais junto a base do governo.

Sanderson se posicionou de forma enfática a favor da Paridade e da Integralidade para todos os policiais e afirmou que lutará pela garantia de uma regra de transição entre o modelo atual e o futuro modelo de aposentadoria. O parlamentar garantiu que, sem esses pressupostos, não vota no projeto apresentado. Por fim, Sanderson informou que já está se articulando junto aos demais parlamentares ligados à área da segurança pública, afim de garantir um posicionamento semelhante quanto à aposentadoria policial.

De acordo com a vice-presidente da UGEIRM, Neiva Carla, que estava presente na reunião, “a direção da UGEIRM continuará fazendo articulações com os parlamentares, para tentar barrar as propostas do governo. Sabemos que o governo, particularmente a sua área econômica, pretende atacar direitos que conquistamos com muita luta. Por isso, é fundamental angariarmos o máximo possível de apoio, inclusive na base aliada. Essa articulação, combinada com uma mobilização conjunta com os outros setores dos trabalhadores, poderá garantir a rejeição da proposta de reforma da Previdência que, até o momento, tende a ser extremamente prejudicial aos trabalhadores”.