Paralisação da Polícia Civil é prorrogada e continua nesta sexta-feira (04)

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A paralisação da Polícia Civil, que começou na segunda-feira (31), foi prorrogado em mais um dia se estendendo até esta sexta-feira (04). A decisão foi tomada pelo Conselho de Representantes da UGEIRM. A partir de sábado, até segunda-feira (07), os policiais estarão realizando uma Operação Padrão. Na terça-feira (08), a partir das 8 horas da manhã, os policiais, em conjunto com as outras categorias do Serviço Público Estadual, estarão montando um acampamento na Praça da Matriz para acompanhar a votação dos projetos enviados pelo Governado Sartori ao legislativo estadual. No acampamento será decidido sobre os próximos passos da mobilização.

Coordenação Unificada se reúne na terça-feira para decidir continuidade da paralisação

Na terça-feira a Coordenação Unificada dos Servidores Públicos, que reúne mais de 40 entidades, se reunirá para avaliar o movimento até agora e decidir os próximos passos. Será apresentada uma proposta de continuidade da paralisação de forma unificada. Os professores da rede estadual, já decidiram em assembleia, realizada nesta quarta-feira, manter a greve até o dia 11, quando está previsto o pagamento da segunda parcela dos salários de agosto. Várias outras categorias têm assembleia marcada para esta quinta-feira, quando decidirão sobre a continuidade da paralisação.

Veja as orientações da UGEIRM para a paralisação desta sexta-feira

A nossa paralisação vai se estender até as 24 horas de sexta-feira (4).

A UGEIRM orienta que não deve haver circulação de viaturas. Todas devem ser mantidas paradas no órgão a que pertencem.

Também não haverá cumprimento de MBAs, mandados de prisão, operações policiais, serviço cartorário, entrega de intimações, oitivas, remessa de IPs ao poder Judiciário e demais procedimentos de polícia judiciária.

Plantões: as DPPAs e plantões somente atenderão os flagrantes e casos de maior gravidade tais como: homicídio, estupro, ocorrências envolvendo crianças e adolescentes e lei Maria da Penha, além daquelas ocorrências em que os plantonistas julgarem imprescindível a intervenção imediata da polícia civil. Em TODOS os casos deve-se exigir a presença, em tempo integral, da autoridade policial.

Os agentes devem concentrar em frente às DPPAs ou delegacias de polícia, prestando o apoio necessário aos colegas que estiverem de plantão no dia da paralisação.

É fundamental mantermos o diálogo com a população, explicando os motivos da nossa greve. É preciso mostrar à população que a nossa luta é por uma segurança de qualidade, com um serviço público que funcione de verdade. Na verdade, estamos parando para defender a segurança da população.